segunda-feira, 16 de julho de 2012

Em estreia pelo Sport, Gilberto marca e garante vitória sobre Portuguesa

O Sport recebeu a Portuguesa neste domingo e viu a principal atração do jogo se tornar decisiva: o estreante Gilberto balançou as redes em sua primeira partida pela equipe após chegar do Internacional e foi fundamental na vitória por 2 a 1 da equipe pernambucana. Enquanto Henrique abriu o placar para o Leão da Ilha, Moisés diminuiu para a Lusa.

A primeira boa chance do jogo veio em contra-ataque puxado pelo time mandante aos nove minutos. Cicinho lançou Henrique pela esquerda e o atacante cruzou para Marquinhos Gabriel desviar com perigo. Três minutos depois, Ricardo Jesus recebeu livre na entrada da área após bobeira da zaga do Leão da Ilha e finalizou mal, pela linha de fundo.

O gol veio aos 15 minutos, quando Henrique aproveitou sobra de bola na entrada da área para finalizar de primeira e contar com um desvio na zaga para matar o goleiro Dida no lance. A Portuguesa teve chance de empatar cinco minutos depois, mas a cabeçada de Ananias não conseguiu acertar o gol.

Henrique voltou a levar perigo aos 27 minutos, dessa vez recebendo pela esquerda na entrada da área, cortando para dentro e chutando colocado, mas mandando a bola à esquerda do gol. Em mais uma finalização de fora da área, Moisés exigiu boa defesa de Magrão quatro minutos depois ao arriscar um voleio de longa distância.

Ricardo Jesus perdeu a chance de empatar aos 34 minutos, quando, na pequena área, não alcançou um cruzamento perigoso de Luis Ricardo. O primeiro tempo ainda teve um gol anulado do Sport aos 40 minutos, quando a arbitragem flagrou impedimento em finalização de Gilberto na área após passe em profundidade de Rithelly.

Magrão foi exigido para manter a vantagem do Sport logo no início do segundo tempo, aparecendo bem para desviar uma cabeçada perigosa de Lima após cobrança de escanteio pela linha de fundo. Logo depois, aos 11, o goleiro precisou entrar em ação novamente para defender cabeçada perigosa de Ricardo Jesus.

No minuto seguinte, foi Dida quem precisou fazer uma boa defesa para segurar uma finalização em boa posição de Marquinhos Gabriel após passe de Henrique. Aos 22 minutos, Diego Viana subiu bem para cabecear uma cobrança de escanteio e levar perigo, mandando a bola à esquerda do gol.

Logo depois, aos 23, Gilberto deixou sua marca na estreia pelo Sport. O ex-Santa Cruz aproveitou rebote de Dida após finalização de Cicinho pela direita da área para balançar as redes. A resposta da Portuguesa, porém, seria rápida: dois minutos depois, Moisés aproveitou sobra de bola na entrada da área para acertar belo voleio e diminuir a desvantagem paulista.

Magrão precisou fazer outra boa defesa para tentar encaminhar a vitória pernambucana aos 28 minutos, quando apareceu bem para impedir o gol da Portuguesa em boa cabeçada de Rogério. Três minutos depois, também de cabeça, Gilsinho levou perigo após cruzamento de Marquinhos Gabriel.

Palmeiras perde pênalti, mas arranca empate do Tricolor com um a menos

Um gol de Luis Fabiano aos 12 minutos e um pênalti desperdiçado por Valdívia na segunda etapa – quando o Palmeiras já tinha perdido Henrique por expulsão – poderiam ter feito o São Paulo vencedor no clássico deste domingo. Mas o time alviverde, em alta pelo título da Copa do Brasil, não se entregou e arrancou empate por 1 a 1 na congelante Arena Barueri.

O resultado deixa o Verdão com seis pontos, no entanto não o tira da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Ao mesmo tempo, o Tricolor fica fora da região que dá vaga na próxima edição da Copa Libertadores, pois vai a 16 pontos e encerra a nona rodada em quinto lugar.

O São Paulo tem novo compromisso pela competição nacional na quarta-feira, diante do Vasco, no Morumbi. No dia seguinte, o Palmeiras volta ao Couto Pereira para enfrentar o Coritiba, seu rival na conquista da Copa do Brasil.

A partida deste domingo, a propósito, era a primeira depois do título. O Palmeiras ainda não contava com Barcos, em recuperação de cirurgia por crise de apendicite, e atuou também sem Thiago Heleno e Luan, que machucaram a coxa esquerda na final contra o Coritiba. Além deles, mais duas ausências: o zagueiro Román já vinha sendo desfalque, e Marcos Assunção não foi relacionado.

A solução de Luiz Felipe Scolari no sistema defensivo foi a entrada de Leandro Amaro, como ocorreu no meio de semana, no Couto Pereira. Na frente, Mazinho mais uma vez teve a companhia de Betinho, sendo municiado por Valdívia. O chileno voltava depois de não ter jogado na decisão da Copa do Brasil por estar suspenso.

O outro lado do clássico também tinha novidades. Como as estreias do técnico Ney Franco e do zagueiro Rafael Toloi, este fazendo dupla com Rhodolfo, recuperado de contratura na coxa esquerda. Casemiro e Cícero também voltaram a ser titulares, e o ataque, sem Lucas (com a Seleção Olímpica), tinha Luis Fabiano (suspenso na rodada passada) e Osvaldo.

O jogo começou com o time alviverde buscando o ataque, sob gritos de “campeão”, mas foi o São Paulo rapidamente quem tirou o zero do placar. Valdívia cometeu falta boba em Casemiro na intermediária aos 12 minutos e viu Jadson levantar a bola para Luis Fabiano, nas costas da zaga. Com um toque de primeira, o atacante venceu Bruno e balançou a rede. “Vacilamos, mas fomos melhores”, lamentou o goleiro, no intervalo.

O autor do gol concordou com o palmeirense. “Criamos muito pouco. Muito pouco. Temos que sair de trás e pressionar mais, porque o Palmeiras criou algumas oportunidades para empatar. Pelo que foi a partida até aqui, (o resultado) está bom”, frisou Luis Fabiano, em resumo de como havia sido a primeira etapa.

Apesar de não ter acusado o golpe pelo gol e dominado o campo ofensivo, o Palmeiras não se aproveitou disso. A grande chance saiu aos 24 minutos. Douglas protegeu bola no escanteio e, cercado por Mazinho, fez recuo errado. Betinho estava entre ele e Denis, ficou com a bola e chutou forte para boa defesa do goleiro junto à trave. Na cobrança de escanteio, um cabeceio quase selou o empate.

Confiante, o Palmeiras ainda experimentou arremates de fora da área diversas vezes, sem sucesso. O São Paulo, por sua vez, valia-se principalmente de bolas paradas. Uma delas, aliás, que só existiu porque Henrique precisou cometer falta em Osvaldo perto da meia-lua, evitando que o atacante invadisse a área. Mas a defesa alviverde estava mais esperta depois da bobeada no gol.

Defesa que precisou ser modificada nos acréscimos do primeiro tempo. Maurício Ramos sentiu incômodo na coxa direita, caiu em campo e teve de ser substituído. A opção de Felipão foi colocar Maikon Leite e trazer Henrique de volta do meio-campo para a zaga. Ao fim da etapa, perguntado sobre a orientação do treinador, o atacante sorriu. “Não deu para conversar ainda (a substituição foi às pressas, vamos ver agora”, disse.

Qualquer que fosse a tática definida no vestiário, ela se desfez aos oito minutos da etapa final, pois Henrique cometeu falta em Douglas na lateral, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Artur foi deslocado para formar dupla com Leandro Amaro, e Betinho deixou o campo para a entrada de Cicinho na lateral direita. Mas a mudança só se deu aos 13 minutos, depois que Valdívia perdeu pênalti sofrido por ele próprio. O chileno bateu fraco e facilitou a defesa de Denis.

Com um homem a mais e novo ânimo pelo pênalti defendido, o São Paulo teria o jogo nas mãos até o apito final. Ou quase. O Palmeiras não se entregou e fez a defesa tricolor passar apuros. Após cobrança de escanteio aos 36 minutos, Denis fez grande defesa, mas não pôde evitar o empate na sequência, em cabeceio de Mazinho: 1 a 1.

O clássico ficou ainda mais aberto, já que o São Paulo saiu mais para o ataque diante do ruim resultado com um jogador a mais. O Palmeiras poderia até ter virado o placar caso Maikon Leite aproveitasse melhor os rápidos contragolpes encaixados. Ainda assim, o empate teve sabor de vitória para os campeões da Copa do Brasil.

Vasco joga mal, mas vence Atlético-GO em São Januário e retoma vice-liderança

O Vasco não teve uma de suas melhores atuações, mas conseguiu bater por 1 a 0 o Atlético-GO, neste domingo, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro. Com o resultado, os cruzmaltinos recuperam a vice-liderança da competição, com 20 pontos. Já os goianos seguem na lanterna. O gol da vitória carioca foi marcado pelo zagueiro Gabriel, contra, no primeiro tempo.

Os donos da casa foram melhores na etapa inicial e abriram o placar quando Juninho Pernambucano cobrou falta, Alecsandro desviou de cabeça e o zagueiro Gabriel tentou tirar , mas acabou colocando para a própria rede. O Vasco desperdiçou boas chances de ir para o intervalo com um placar mais elasticado e acabou sofrando uma pessão no segundo tempo. O Atlético-GO chegou a colocar duas bolas na trave de Fernando Prass, mas acabou sendo derrotado mais uma vez no Brasileiro.

Na próxima rodada, O Vasco vai encarar o São Paulo, na quarta-feira, no Morumbi. Já o Atlético-GO entra em campo no dia seguinte contra o Figueirense, no Serra Dourada.

O jogo - As duas equipes começaram a partida cautelosas, valorizando a posse de bola e marcando muito. O Vasco tentava pressionar, mas errava muitos passes no setor ofensivo. O Atlético-GO não se encolhia e buscava o ataque. Os visitantes finalizaram pela primeira vez com algum perigo aos 11 minutos. Wesley ficou com a bola após escanteio e arriscou da entrada da área, mas a esquerda do gol de Fernando Prass.

No entanto, na primeira chance, o Vasco abriu o placar em São Januário, aos 13 minutos. Juninho Pernambucano cobrou falta na área, Alecsandro desviou, a bola bateu no zagueiro Gabriel e enganou o goleiro Márcio. O árbitro assinalou o gol para o defensor goiano.

Mesmo depois do gol, o Vasco seguiu melhor em campo e quase ampliou aos 17 minutos. Juninho Pernambucano cobrou falta e Márcio voou para salvar o Atlético-GO. Só que depois do lance, os cruzmaltinos diminuíram o ritmo e a partida ficou sendo disputada em ritmo mais lento. Somente nove minutos depois, os donos da casa chegaram novamente com perigo. Após cruzamento, Willian Barbio não alcançou e Diego Souza apareceu para tentar de voleio, mas para fora.

Depois disso, o confronto passou a ficar mais disputado, pois o Atlético-GO buscou mais o ataque. No entanto, o Vasco era mais objetivo e levava mais perigo quando chegava perto do gol. Aos 33 minutos, Willian Barbio recebeu a bola, entrou na área e chutou cruzado, mas o goleiro Márcio fez boa defesa. Quatro minutos depois, foi a vez de Juninho Pernambucano cobrar falta de longe e obrigar o arqueiro goiano a salvar os visitantes.

Nos minutos finais, o panorama da partida seguiu o mesmo. O Atlético-GO conseguiu criar sua melhor chance já nos acréscimos quando Marcos foi lançado pela direita, puxou para o meio e chutou para grande defesa de Fernando Prass. Com isso, o Vasco foi para o intervalo com a vantagem no placar.

Na etapa final, o Atlético-GO veio com uma postura mais ofensiva e por pouco não empatou logo aos três minutos. Felipe foi lançado na área e no momento de finalizar foi abafado por Fernando Prass, que salvou o Vasco. A resposta cruzmaltina veio em seguida quando Juninho Pernambucano cobrou falta e Dedé quase marcou. Depois, o meia vascaíno tentou direto e parou em Márcio.

Os vistantes não se intimidaram e foram para cima. Aos sete minutos, Felipe recebeu na área e acertou o travessão de Fernando prass. No rebote, o atacante finalizou em cima da zaga cruzmaltina. Dois minutos depois, foi a vez de Wesley arriscar da entrada da área, mas colocar para fora. O Vasco buscava o ataque, mas errava muito e parecia preocupado em não sofrer o revés.

Após um período em que conseguiu manter o equilíbrio na partida, o Vasco voltou a ser pressionado. O Atlético-GO colocou outra bola na trave dos cariocas aos 28 minutos. Após cruzamento, o zagueiro Gílson apareceu livre e tocou na saída de Fernando Prass, mas acertou o poste esquerdo para desespero dos goianos. A resposta dos cruzmaltinos quatro minutos depois quando Carlos Alberto foi lançado na área e finalizou. O goleiro Márcio salvou com a ponte do pé.

Nos minutos finais, o Vasco passou a se defender e viu o Atlético-GO desperdiçar uma chance incrível já nos acréscimos. Após cruzamento, o zagueiro Gabriel apareceu sozinho e finalizou em cima de Fernando Prass, que espalmou para o alto e teve que colocar a bola para fora antes dela entrar. Com isso, o Vasco saiu de campo com os três pontos, mas muito vaiado pela torcida presente.

domingo, 15 de julho de 2012

Flamengo segura a pressão com um a menos e vence o Bahia em Salvador

Bahia e Flamengo entraram no gramado do Pituaçu para um duelo de reencontros. Joel Santana treinou o Tricolor em 2011 e jogadores como Marcelo Lomba e Kléberson enfrentaram o Rubro-Negro pela primeira vez com a camisa tricolor. Além disso, Joel e Paulo Roberto Falcão entraram em campo correndo o risco de demissão em caso de resultado negativo. A vitória fora de casa por 2 a 1 e com um jogador a menos dá fôlego para Joel Santana, pelo menos atá a próxima rodada.

Com a bola rolando, as duas equipes tiveram muita dificuldade em colocar a bola no chão. Os jogadores exageravam em bolas longas e chutões para o alto e viam o árbitro Francisco Carlos Nascimento marcar falta em qualquer choque. O Bahia conseguiu criar algumas jogadas, mas sem assustar nas finalizações.

Especialidade dos dois times, a bola parada também não funcionou no primeiro tempo. Renato Abreu e Ibson pelo Flamengo e Mancini pelo Bahia não levaram perigo para os goleiros.

O jogo estava truncado e sem chances de gol até que o zagueiro e capitão Titi afastou a bola nos pés de Hernane. O atacante flamenguista ajeitou e mandou uma bomba cruzada, abrindo o placar em Pituaçu.

Quando o Fla começou a controlar as ações, um lançamento encontrou Gabriel na esquerda e o jogador mais lúcido em campo decidiu. Ele saiu da marcação em velocidade e cruzou rasteiro para Kléberson completar de carrinho. O meia comemorou demais o gol contra o ex-clube.

Animado pelo empate, o Tricolor se mandou para o ataque, sempre com Gabriel comandando as jogadas. Em mais um lançamento do lado esquerdo, o volante Luiz Antonio, improvisado como lateral direito, chegou a atrasado derrubou Mancini que sairia na cara do gol. Como já tinha recebido um cartão após falta no campo de ataque, o garoto foi expulso.

A segunda etapa começou com o mesmo cenário de pouca criatividade. O Bahia voltou com o velocista Jones para sufocar o Flamengo, mas assustou em apenas um lance, com Gabriel.

Joel também apostou na velocidade e colocou Diego Maurício e Negueba, mas foi Hernane quem apareceu mais uma vez. O atacante tabelou com Ibson e o meia foi derrubado por Fabinho. Na cobrança, Renato Abreu bateu forte no canto esquerdo de Marcelo Lomba, deixando o Fla em vantagem no placar: 2 a 1.

O empate desestabilizou o Tricolor, que passou a atacar de maneira desordenada. Impaciente, a torcida começou a vaiar os jogadores no Pituaçu. Buscando salvar o cargo, Falcão colocou o centroavante Júnior no lugar do volante Diones, mas Arthur Sanches se tornou o destaque do jogo, tirando o perigo da defesa flamenguista. No último lance, Vander marcou, mas o bandeirinha assinalou impedimento do atacante, frustrando a torcida tricolor.

Na próxima rodada, o Bahia encara o Fluminense, no Engenhão. O jogo da 10ª rodada acontece na quinta-feira, às 21h. Já o Flamengo recebe o Corinthians, também no Engenhão, ás 21h50 de quarta-feira, ambos no horário de Brasília.

Com novas falhas defensivas, Cruzeiro perde 3ª seguida e se distancia da ponta

O Cruzeiro pagou caro, mais uma vez, pelas falhas defensivas, neste domingo, no Independência. O time do técnico Celso Roth não resistiu ao Grêmio e perdeu por 3 a 1, gols dos ex-cruzeirenses Marcelo Moreno, duas vezes, e Kleber. Wellington Paulista, de pênalti, descontou. O clube celeste atuou com um homem a mais em campo desde o fim do primeiro tempo, com a expulsão de Werley.

Com a derrota, o time de Celso Roth viu a ponta da tabela se distanciar de vez – o líder Atlético agora tem oito pontos a mais. A próxima partida do Cruzeiro é nesta quarta-feira, às 20h30, contra a Portuguesa, no Canindé.

Embora o Cruzeiro não estivesse jogando ótimo futebol no início da partida, o primeiro tempo era equilibrado até as falhas da zaga cruzeirense roubarem a cena. Os dois gols do Grêmio ocorreram em três minutos e foram marcados depois de erros de marcação. 

Aos 25 minutos, Elano passou por Everton e cruzou da direita na cabeça de Marcelo Moreno. O boliviano subiu mais que Mateus e cabeceou para as redes, sem chance para Fábio.

Aos 28, em novo cruzamento pela direita, Marcelo Moreno ajeitou na pequena área para Kleber empurrar de carrinho para o fundo das redes. A zaga celeste se contentou em assistir ao Gladiador.

Rodrigo Clemente/EM/D.APress
Borges teve poucas oportunidades
O Cruzeiro seguia bem marcado pelo Grêmio e pouco conseguia produzir. A melhor chance da equipe no primeiro tempo foi em um cruzamento de Leandro Guerreiro e uma boa cabeçada do estreante Borges. O goleiro Marcelo Grohe se esticou todo para salvar o Grêmio.

No fim da primeira etapa, Werley cometeu falta duvidosa em Montillo e o árbitro Marcelo Aparecido de Souza deu o segundo cartão amarelo ao ex-atleticano e, consequentemente, o vermelho. Nem a expulsão contestada ajudou o Cruzeiro.

Na volta para o segundo tempo, a equipe de Celso Roth ameaçou pressionar , com as entradas de Fabinho e Souza, mas não teve competência para diminuir o placar. O Grêmio se fechou atrás e explorou os contragolpes. E foi assim que o time de Vanderlei Luxemburgo chegou ao terceiro gol. Souza conduziu a bola e tocou para Marcelo Moreno, que se esquivou da marcação de Leo facilmente e marcou o terceiro gol do Grêmio.

O ponto alto da pressão cruzeirense foi aos 32 minutos, quando Anselmo Ramon arriscou uma bicicleta na pequena área e o goleiro Marcelo Grohe salvou o Grêmio. Tudo em vão. A partir daí, a equipe abriu mão de incomodar o Grêmio e aceitou a derrota de maneira melancólica. No último minuto, Wellington Paulista descontou de pênalti, mas a torcida sequer comemorou o tento.

Nas quatro linhas, Atlético afasta desconfiança e mira briga pela taça

Passadas nove rodadas do Campeonato Brasileiro, o Atlético está na liderança, posto que ocupa desde a sétima jornada. Com 22 pontos, em 27 possíveis – aproveitamento de 81% -, o time ocupa um lugar no G4 desde a segunda rodada da competição. Uma realidade bem diferente da projetada por muitos antes do Brasileirão começar.

Para o atacante Guilherme, o Atlético ainda é visto com desconfiança, mas, dentro de campo, a equipe tem mostrado seu valor:

“Muitos ainda não acreditam em nosso time, mas a gente vem provando, jogo a jogo, com humildade, no jeito mineirinho, e, acima de tudo, com resultado dentro de campo”, disse.

Guilherme evita rebater os críticos. Ele até entende os motivos de quem não aponta o Galo como candidato ao título: “É normal pela sequência de anos ruins, mas temos um bom grupo, uma boa comissão técnica, estrutura. Podemos, este ano, surpreender”, disse. “Ano passado, a qualidade, talvez, ficou aquém do que cada um podia fazer. Este ano, o Cuca está extraindo o máximo de cada jogador.”

E é justamente no grupo que o Atlético aposta. Na vitória sobre o Figueirense, Guilherme deixou o banco de reservas para marcar o gol da vitória por 4 a 3.

“Se quiser ganhar, tem de ter elenco. É só buscar os campeões brasileiros e ver se tinham só time. Tinham elenco. É melhor ter descontentamento e ter peças do que ter tudo certinho, sem opção”, ressaltou o técnico Cuca, que disse ainda: “Estou entusiasmado com a vitória, mas com o pé no chão, porque temos coisas para corrigir.”

A determinação de fazer do Atlético postulante à taça é outro fator destacado pelos jogadores. Contra o Figueirense, em Florianópolis, o Galo chegou a estar perdendo por 3 a 1, mas virou o placar.

“Esse espírito que a equipe tem de ter. Time que quer ser campeão tem de vencer fora de casa. Estamos imbuídos em um objetivo, que é disputar o título”, disse o zagueiro Leonardo Silva.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Após polêmica, CBF libera e Lucas reforça o São Paulo no clássico

Todo o barulho provocado pelo São Paulo, principalmente pelo técnico Emerson Leão, deu resultado e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aceitou liberar o meia Lucas para reforçar a equipe tricolor no clássico de domingo, contra o Palmeiras, em Presidente Prudente. Ele se apresentará a Mano Menezes no dia seguinte para, na terça, defender o Brasil no amistoso contra a Bósnia-Herzegovina.
 

Em troca de liberar Lucas para o clássico, a CBF exige que o jogador se apresente para o treino da Seleção que vai acontecer na segunda-feira, às 16h pelo horário de Brasília, em St. Gallen, na Suíça, onde será o amistoso contra a Bósnia.

Nesta sexta, mais cedo, pela manhã, o técnico Emerson Leão foi duro nas críticas contra a CBF, reclamando de o calendário do futebol brasileiro não parar para os amistosos da Seleção. Contestou ainda o fato de Lucas não ter sido liberado para jogar o clássico enquanto Dedé, do Vasco, recebeu aval para jogar a final da Taça Guanabara, no Rio, no mesmo horário, e só depois se juntar ao elenco de Mano Menezes.

Leão também indicou que a CBF sugeriu a Lucas que este recebesse o terceiro cartão amarelo contra o Bragantino para desfalcar o São Paulo contra o Palmeiras de qualquer forma e, assim, não causar "barulho". Mais tarde, Andrés Sanchez acusou Leão de ser irresponsável e afirmou que a entidade recorreria à justiça desportiva contra o treinador do São Paulo.

Ainda de acordo com o diretor de seleções da CBF, o São Paulo não oficializou pedido de dispensa de Lucas, como fez o Vasco. O clube confirmou que não formalizou a solicitação, mas que a fez de forma verbal, não sendo atendido de qualquer forma. Agora, um pedido da FPF resolveu o problema.